Tempo: Comum
Memoria: Sao Carlos Borromeu
Evangelho do dia: São Lucas 14, 12-14
Primeira leitura: Filipenses 2, 1-4
Leitura da carta de São Paulo aos Filipenses:
Irmãos, 1se existe consolação na vida em Cristo, se existe alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito, se existe ternura e compaixão, 2tornai então completa a minha alegria: aspirai à mesma coisa, unidos no mesmo amor; vivei em harmonia, procurando a unidade. 3Nada façais por competição ou vanglória, mas, com humildade, cada um julgue que o outro é mais importante 4e não cuide somente do que é seu, mas também do que é do outro.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 130 (131)
- Senhor, meu coração não é orgulhoso, nem se eleva arrogante o meu olhar; não ando à procura de grandezas nem tenho pretensões ambiciosas!
R: Guardai-me, em paz, junto a vós, ó Senhor!
- Fiz calar e sossegar a minha alma; ela está em grande paz dentro de mim, como a criança bem tranquila, amamentada no regaço acolhedor de sua mãe.
R: Guardai-me, em paz, junto a vós, ó Senhor!
- Confia no Senhor, ó Israel, desde agora e por toda a eternidade!
R: Guardai-me, em paz, junto a vós, ó Senhor!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 14, 12-14
- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- Se guardais minha palavra, diz Jesus, realmente vós sereis os meus discípulos (Jo 8,31s);
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo, 12dizia Jesus ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: "Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isso já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos".
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho São Vicente de Paulo, presbítero, fundador de comunidades religiosas
Excerto do Relatório do estado das Obras, 11/07/1657
«Convida os pobres»
Honrar Nosso Senhor é ir de encontro aos seus sentimentos, guardá-los, fazer o que Ele fez e levar a cabo o que mandou. Ora, os seus maiores sentimentos foram pelos pobres: tratar deles, curá-los, consolá-los, socorrê-los e protegê-los, em tudo isso pôs o Senhor o seu enlevo. Ele próprio quis nascer pobre, acolheu os pobres na sua companhia, serviu-os e pôs-Se no lugar deles, a ponto de dizer que o bem e o mal que lhes fizermos, é a Ele que o fazemos (Mt 25,40). Que amor tão terno era capaz de mostrar pelos pobres! E que amor, pergunto eu, podemos nós ter por Ele, senão o de amarmos a quem o Senhor amou? Amar os pobres é amar da melhor maneira, porque é servi-l'O e amá-l'O como devemos.
Ora, se podemos honrar um Salvador assim complacente, imitando-O desse modo, muito maior honra Lhe prestaremos, nessa imitação, identificando-nos com Ele! Não vedes aí um motivo suplementar para renovardes o vosso fervor? Por mim, estou convencido de que devemos oferecer-nos desse modo à sua divina Majestade [...], de tal sorte que se possa desde agora dizer que «a caridade de Cristo nos impele» (2Cor 5,14).